segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O Ouro Vermelho de Minas Gerais- Cássia

O Ouro Vermelho de Minas Gerais

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As bandeiras que desbravaram os sertões mineiros estavam interessadas em ouro, pedras preciosas e terra para cultivo de alimentos, como feijão, milho, etc. Os povos indígenas da região foram vistos pelos colonos como invasores violentos.
Primeiro nome das terras de Minas Gerais, no início do século XVIII, foi Minas dos Cataguases, uma referência ao grupo indígena de procedência Jê que habitava vastas regiões dos sertões.
Afinal, a história de Minas Gerais é também uma crônica de uma guerra silenciosa e de incontáveis embates entre colonos e índios nos sertões e nas vilas.´

É verdade que os diversos povos nativos da região, incluindo Coroado, Puri, Botocudo, Kamakã, Pataxó, Maxakali, Caiapó, entre outros, encontraram-se no fim, em minoria de armas e homens, atacados por doenças e obrigados a se deslocarem continuamente, em face da diminuição da terra e dos recursos naturais.





RS Negro- Cássia

RS NEGRO – CARTOGRAFIAS SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO


1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual proposta os farrapos fizeram a Francisco? Pág. 62
Francisco residia em Piratini e, trabalhava nas lavouras de seu amo, proprietário de algumas terras na cidade de Canguçu. Neste dia, Francisco foi cedido por seu amo aos chefes farrapos para integrar um dos muitos corpos de infantaria e artilharia das forças rebeldes. Incorporados às tropas , os africanos foram levados à casa de um irmão de Bento Gonçalves, onde lhe disseram que se lutassem no exército farroupilha receberiam liberdade. Desta forma, tomaram conhecimento da proposta dos Farroupilhas de conceber liberdade a todos os escravos que lutassem em suas fileiras, ficando esta liberdade condicionada ao término da guerra.

2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade? Pág. 63
Alistado, Francisco passou a fazer parte de um dos corpos de lanceiros e em uma das incursões dos mesmos a Montevidéu o oficial responsável pelas tropas dispensou todos os negros por não possuir dinheiro para pagar seus soldos. Em função disso, disse a todos os escravos que "estavam livres", tendo os mesmos recebidos "papéis" individuais.

3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul? Pág. 65
Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul, especialmente no sentido de ressaltar a diversidade de sua composição étnica através da incorporação de índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes e importantes contribuintes à formação social da região.

4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel Hillebrand? Pág. 66
O relato de João Daniel Hillebrand, imigrante alemão e Diretor Geral da Colônia de São Leopoldo, é revelador da composição étnica da tropa que tomou Porto Alegre no dia 20/09/1835. Em depoimento da época, informava aos seus "patrícios alemães que uma partida, pela maior parte composto de negros e índios" estaria ameaçando as autoridades da Província. (BENTO, 1975, p 172)
5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais formas se dava a arregimentação? Pág. 67
Esses escravos eram na sua maioria recrutados entre os negros campeiros e domadores da região sul do Estado, especialmente nas proximidades da Serra dos Tapes e do Herval, e nas localidades de Piratini, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Arroio Grande e Canguçu. A arregimentação se dava de várias formas: Através da solicitação de escravos a senhores simpáticos à causa farrapa, pela captura forçada de negros pertencentes a proprietários leais ao Império e via sedução com a promessa de alforria, o que acabava por ocasionar o engajamento voluntário de cativos que fugiam de seus senhores, vislumbrando no exército farroupilha uma possibilidade de liberdade. Ou, ainda, poderiam adentrar as tropas em substituição de indivíduo livre convocado, o qual podia oferecer um escravo com carta de alforria para lutar em seu lugar.

6- Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi. Pág. 69
Esse corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade. As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e sua disciplina exemplas faziam o terror dos inimigos.

7- Explique sobre o documento conhecido por “Carta de Porongos”. O que revelaria seu conteúdo? Pág. 70
Alguns anos depois, a divulgação de uma correspondência atribuída a este conflito deu início a uma polêmica sobre o seu caráter. Tal documento, que ficou conhecido como "Carta de Porongos", teria sido enviado pelo Barão de Caxias (Presidente da Província do Rio Grande do Sul e Comandante em Chefe do Exército imperial na região) a Moringue. O seu conteúdo revelaria a existência de um acordo prévio entre o Barão e as lideranças farroupilhas, visando facilitar a ofensiva imperial contra os lanceiros acampados em Porongos e acabar com o conflito que se arrastava há quase uma década. Em determinado trecho da correspondência, Caxias informaria a Francisco Pedro o local, dia e horário para o ataque, garantindo-lhe que a infantaria farroupilha estaria desarmada pelas suas lideranças.

Silvia- O ouro vermelho de Minas Gerais Resumo

                                               O ouro vermelho de Minas Gerais




A história de Minas é relacionada à busca de minerais e à Inconfidência Mineira, ela também esteve associada aos índios.

Durante a segunda metade do século XVIII, dezenas de bandeiras invadiram todo território, em guerra não declarada, afugentou, exterminou, aprisionou e escravizou indígenas de diversas origens étnicas.

Diversos povos nativos da região, incluindo Coroado, Puri,Botocudo,Kamakã,Pataxó,Maxakali,Caipó entre outros, encontraram-se, no fim, em minoria de armas e homens, atacados por doenças e obrigados a se deslocarem continuamente em face da diminuição da terra e dos recursos naturais. Mesmo assim lutaram com persistência, no caso dos Caipós e dos Botocudos.

RS NEGRO - Victória Mattos/ NB1

RS NEGRO – CARTOGRAFIAS SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO


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1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual proposta os farrapos fizeram a Francisco? Pág. 62
R: Francisco residia em Piratini e, como muitos outros escravos das redondezas, serviu na guerra como soldado, aliás, lanceiro. Francisco trabalhava nas lavouras de seu amo, proprietário de algumas terras na cidade de Canguçu. Foi assim que a história de Francisco, da guerra farrapa e dos lanceiros negros se cruzaram gerando uma rica história.
Francisco foi cedido por seu amo aos chefes farrapos para integrar um dos muitos corpos de infantaria e artilharia das forças rebeldes. Junto com ele foi também cedido o escravo Antônio, de nação Benguela. Incorporados às tropas, os africanos foram levados à casa de um irmão de Bento Gonçalves, onde lhe disseram que se lutassem no exército farroupilha receberiam liberdade. Desta forma, tomaram conhecimento da proposta dos Farroupilhas de conceder liberdade a todos os escravos que lutassem em suas fileiras, ficando esta liberdade condicionada ao término da guerra.



2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade? Pág. 63
R: Francisco passou a fazer parte de um dos corpos de lanceiros e em uma das incursões dos mesmos a Montevidéu o oficial responsável pelas tropas dispensou todos os negros por não possuir dinheiro para pagar seus soldos. Em função disso, disse a todos os escravos que “estavam livres”, tendo os mesmos recebidos “papéis” individuais. 



3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul? Pág. 65
R: Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul, especialmente no sentido de ressaltar a diversidade de sua composição étnica através da incorporação de índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes e importantes contribuintes à formação social da região.

4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel Hillebrand? Pág. 66
R: O relato de João Daniel Hillebrand, imigrante alemão e Diretor Geral da Colônia de São Leopoldo, é revelador da composição étnica da tropa que tomou Porto Alegre no dia 20/09/1835. Em depoimento da época, informava aos seus “patrícios alemães que uma partida, pela maior parte composto de negros e índios” estaria ameaçando as autoridades da Província(BENTO, 1975, p. 172). 

5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais formas se dava a arregimentação? Pág. 67
R: Esses escravos eram na sua maioria recrutados entre os negros campeiros e domadores da região sul do Estado, especialmente nas proximidades da Serra dos Tapes e do Herval. A arregimentação se dava de várias formas: através da solicitação de escravos a senhores simpáticos à causa farrapa, pela captura forçada de negros pertencentes a proprietários leais ao Império.



6- Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi. Pág. 69





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R: "Este corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da
         república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos
         da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e
         nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade.
   As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus
   rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e a sua
            disciplina exemplar faziam deles o terror dos inimigos (DUMAS,
1947, p. 30)."



7- Explique sobre o documento conhecido por “Carta de Porongos”. O que revelaria seu conteúdo? Pág. 70

R: Conhecido como “Carta de Porongos”, que teria sido enviado pelo Barão de Caxias (Presidente da
Província do Rio Grande do Sul Comandante-em-Chefe do Exército imperial na região) a Moringue
Trazia como conteúdo a revelação da existência de um acordo prévio entre o Barão e as lideranças farroupilhas, visando facilitar a ofensiva imperial contra os lanceiros acampados em Porongos e acabar com o conflito que se arrastava há quase uma década. Em determinado trecho da correspondência, Caxias informaria a Francisco Pedro o local, dia e horário para o ataque, garantindo-lhe que a infantaria farroupilha estaria desarmada pelas suas lideranças.

RS Negro-Gabrieli e Rebeca

RS NEGRO – CARTOGRAFIAS SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO

RS Negro

1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual
proposta os farrapos fizeram a Francisco? Pág. 62

Francisco residia em Piratini e, como muitos outros escravos das redondezas, serviu na guerra como soldado, aliás, lanceiro.Incorporados às tropas, os africanos foram levados à casa de um irmão de Bento Gonçalves, onde lhe disseram que se lutassem no exército farroupilha receberiam liberdade. Desta forma,tomaram conhecimento da proposta dos Farroupilhas de conceder
liberdade a todos os escravos que lutassem em suas fileiras, ficando
esta liberdade condicionada ao término da guerra.


2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade? Pág. 63

Alistado, Francisco passou a fazer parte de um dos corpos de lanceiros e em uma das incursões dos mesmos a Montevidéu o oficial responsável pelas tropas dispensou todos os negros por não possuir
dinheiro para pagar seus soldos. Em função disso, disse a todos os escravos que “estavam livres”, tendo os mesmos recebidos “papéis” individuais.

3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história
do Rio Grande do Sul? Pág. 65

Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul,  especialmente no sentido de ressaltar a diversidade de sua composição étnica através da incorporação de índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes e importantes contribuintes à formação social da região.


4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel
Hillebrand? Pág. 66

O relato de João Daniel Hillebrand, imigrante alemão e Diretor Geral da Colônia de São Leopoldo, é revelador da composição étnica da tropa que tomou Porto Alegre no dia 20/09/1835. Em depoimento da época, informava aos seus “patrícios alemães que uma partida, pela maior parte composto de
negros e índios” estaria ameaçando as autoridades da Província.

5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais
formas se dava a arregimentação? Pág. 67

Esses escravos eram na sua maioria recrutados entre os negros campeiros e domadores da região sul do Estado, especialmente nas proximidades da Serra dos Tapes e do Herval, e nas localidades de
Piratini, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Arroio Grande e Canguçu, como podemos perceber na história do africano Francisco. A arregimentação se dava de várias formas: através da solicitação de escravos a senhores simpáticos à causa farrapa, pela captura forçada de negros pertencentes a proprietários leais ao Império e via sedução com a promessa de alforria, o que acabava por ocasionar o engajamento voluntário de cativos que fugiam de seus senhores, vislumbrando no exército farroupilha uma possibilidade de liberdade.Ou, ainda, poderiam adentrar as tropas em substituição de indivíduo livre convocado, o qual podia oferecer um escravo com carta de alforria para lutar em seu lugar.O relato do escravo de nação

6- Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi. Pág. 69

Este corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e
nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade. As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e a sua disciplina exemplar faziam deles o terror dos inimigos.


7- Explique sobre o documento conhecido por “Carta de
Porongos”. O que revelaria seu conteúdo?Pág.70

Alguns anos depois, a divulgação de uma correspondência atribuída a este conflito deu início a uma polêmica sobre o seu caráter.39 Tal documento, que ficou conhecido como “Carta de Porongos”,4 0 teria sido enviado pelo Barão de Caxias (Presidente da Província do Rio Grande do Sul e Comandante-em-Chefe do Exército imperial na região) a Moringue. O seu conteúdo revelaria a existência de um acordo prévio entre o Barão e as lideranças farroupilhas, visando facilitar a ofensiva imperial contra os lanceiros acampados em Porongos e acabar com o conflito que se arrastava há quase uma década. Em determinado trecho da correspondência, Caxias informaria a Francisco Pedro o local, dia e horário para o ataque, garantindo-lhe que a infantaria farroupilha estaria desarmada pelas suas lideranças.

Silvia e Carol (RS Negro)

RS NEGRO – CARTOGRAFIAS SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO



1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual
proposta os farrapos fizeram a Francisco? Pág. 62

Residia em piratini e como muitos outros escravos da redondezas,serviu na guerra como lanceiro,Francisco trabalhava nas lavouras de seu amo,
proprietário de algumas terras na cidade de Canguçu.proposta dos Farroupilhas de conceder
liberdade a todos os escravos que lutassem em suas fileiras, ficando
esta liberdade condicionada ao término da guerra.

2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade? Pág. 63

Alistado, Francisco passou a fazer parte de um dos corpos de
lanceiros e em uma das incursões dos mesmos a Montevidéu o oficial
responsável pelas tropas dispensou todos os negros por não possuir
dinheiro para pagar seus soldos.

3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história
do Rio Grande do Sul? Pág. 65

Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da
história do Rio Grande do Sul, especialmente no sentido de ressaltar a
diversidade de sua composição étnica através da incorporação de
índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes
e importantes contribuintes à formação social da região.

4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel
Hillebrand? Pág. 66

Em depoimento da época, informava aos seus
“patrícios alemães que uma partida, pela maior parte composto de
negros e índios” estaria ameaçando as autoridades da Província
(BENTO, 1975, p. 172). Afirmou ainda que a “força dos revoltosos
que se apresentaram próximo à Azenha e que depois entraram na
Cidade de Porto Alegre, não excedia de 80 a 90 pessoas, índios, negros
e mulatos, a maior parte armadas de lanças” (CARRION, 2003, p. 5).

5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais
formas se dava a arregimentação? Pág. 67

Esses escravos eram na sua maioria recrutados entre os negros
campeiros e domadores da região sul do Estado, especialmente nas
proximidades da Serra dos Tapes e do Herval, e nas localidades de
Piratini, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Arroio Grande e
Canguçu, como podemos perceber na história do africano Francisco.33
A arregimentação se dava de várias formas: através da solicitação de
escravos a senhores simpáticos à causa farrapa, pela captura forçada
de negros pertencentes a proprietários leais ao Império e via sedu-
ção com a promessa de alforria, o que acabava por ocasionar o
engajamento voluntário de cativos que fugiam de seus senhores,
vislumbrando no exército farroupilha uma possibilidade de liberdade.

6- Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi. Pág. 69

O conhecido depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi, porém, me-
rece destaque:
Este corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da
república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos
da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e
nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade.
As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus
rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e a sua
disciplina exemplar faziam deles o terror dos inimigos (DUMAS,
1947, p. 30).

7- Explique sobre o documento conhecido por “Carta de
Porongos”. O que revelaria seu conteúdo? Pág. 70 

Alguns anos depois, a divulgação de uma correspondência
atribuída a este conflito deu início a uma polêmica sobre o seu
caráter.39 Tal documento, que ficou conhecido como “Carta de
Porongos”,4 0 teria sido enviado pelo Barão de Caxias (Presidente da
Província do Rio Grande do Sul e Comandante-em-Chefe do Exército
imperial na região) a Moringue. O seu conteúdo revelaria a existência
de um acordo prévio entre o Barão e as lideranças farroupilhas,
visando facilitar a ofensiva imperial contra os lanceiros acampados
em Porongos e acabar com o conflito que se arrastava há quase
uma década. Em determinado trecho da correspondência, Caxias
informaria a Francisco Pedro o local, dia e horário para o ataque,
garantindo-lhe que a infantaria farroupilha estaria desarmada pelas
suas lideranças.







RS Negro ( Indiara e Bruna)

RS NEGRO – CARTOGRAFIAS SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO

1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual
proposta os farrapos fizeram a Francisco? Pág. 62
Francisco residia em Piratini e, como muitos outros escravos das redondezas,serviu na guerra como soldado, alias, lanceiro. nada de novo transcorria na vida de francisco se não foce a guerra para afetar o dia a dia província sulina há alguns anos. Francisco trabalhava nas lavouras de seu amo,proprietário de algumas terras na cidade de canguçu. A proposta dos farrapos foi em que, se francisco lutasse em seu exercito, concediam a sua liberdade e a de outros escravos, depois da guerra. 

2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade? Pág. 63
Alistado, Francisco passou a fazer parte de um dos corpos de
lanceiros e em uma das incursões dos mesmos a Montevidéu o oficial
responsável pelas tropas dispensou todos os negros por não possuir
dinheiro para pagar seus soldos. Em função disso, disse a todos os
escravos que “estavam livres”, tendo os mesmos recebidos “papéis”
individuais.

3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história
do Rio Grande do Sul? Pág. 65
 Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da
história do Rio Grande do Sul, especialmente no sentido de ressaltar a
diversidade de sua composição étnica através da incorporação de
índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes
e importantes contribuintes à formação social da região.

4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel
Hillebrand? Pág. 66 
 O relato de João Daniel Hillebrand,imigrante alemão e Diretor Geral da Colônia de São Leopoldo, é revelador da composição étnica da tropa que tomou Porto Alegre no dia 20/09/1835. Em depoimento da época, informava aos seus “patrícios alemães que uma partida, pela maior parte composto de negros e índios” estaria ameaçando as autoridades da Província
(BENTO, 1975, p. 172).

5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais
formas se dava a arregimentação? Pág. 67
A arregimentação se dava de várias formas: através da solicitação de escravos a senhores simpáticos à causa farrapa, pela captura forçada de negros pertencentes a proprietários leais ao Império e via sedução com a promessa de alforria, o que acabava por ocasionar o engajamento voluntário de cativos que fugiam de seus senhores,vislumbrando no exército farroupilha uma possibilidade de liberdade.

6- Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi. Pág. 69
Este corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da
república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos
da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e
nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade.
As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus
rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e a sua
disciplina exemplar faziam deles o terror dos inimigos (DUMAS,
1947, p. 30).

7- Explique sobre o documento conhecido por “Carta de
Porongos”. O que revelaria seu conteúdo? Pág. 70
“Carta de Porongos”,4 0 teria sido enviado pelo Barão de Caxias (Presidente da
Província do Rio Grande do Sul e Comandante-em-Chefe do Exército
imperial na região) a Moringue. O seu conteúdo revelaria a existência
de um acordo prévio entre o Barão e as lideranças farroupilhas,
visando facilitar a ofensiva imperial contra os lanceiros acampados
em Porongos e acabar com o conflito que se arrastava há quase
uma década.