segunda-feira, 5 de novembro de 2018

REINO DE GANA- Cássia

REINO DE GANA



1- De onde vem o nome do reino (Gana)?

  O nome do reino vem da forma com que tratavam seu líder, o gana, "senhor do ouro". Suas terras eram chamadas de Uagadu e, embora muitas fontes se refiram a Gana como um "império", a nomenclatura é controversa. Os historiadores que a condenam defendem que impérios têm intenções expansionistas.

2- Descreva a localização de Gana. Inserir um mapa. 

Gana está localizada na África Ocidental. Seu território limita-se com Burkina Faso (ao norte), Costa do Marfim (a oeste), Togo (a leste), além de ser banhado pelo golfo da Guiné, no oceano Atlântico (ao sul).




3- Como começaram a superar as dificuldades geográficas?  

As dificuldades geográficas explícitas da região começaram a ser superadas quando as populações da África Subsaariana (ou África negra) passaram a ter contato com a porção norte do continente. Graças à domesticação do camelo, foi possível que comunidades pastoris próximas do Deserto do Saara começassem a empreender novas atividades econômicas. Nas épocas de seca, os pastores berberes deslocavam-se para a região do Sael para realizar trocas comerciais com os povos da região.







4- Qual a origem reino de Gana? Quem é soninquê? 

Costuma-se dizer que a origem do Reino de Gana remonta aos soninquês. O soninquê é um povo que habitou o Saara Ocidental antes dessas áreas se desertificarem- antes de Cristo.

5- Quando e como o reino de Gana alcançou a altura de sua grandeza? 

O Reino de Gana alcançou a altura de sua grandeza durante o reinado de Tenkamenin (1037-1075). Através de sua administração cuidadosa do comércio de ouro pelo deserto do Saara na África Ocidental, o império de Tenkamenin floresceu economicamente. Mas sua maior força estava no governo.

6- Como acontecia a sucessão do trono? Explique.


Quanto à sucessão ao trono, ela era matrilinear: era o filho da irmã do rei que lhe sucedia. Segundo Ki-Zerbo, o escritor árabe Al Bakri diz que era para assegurar que o sucessor fosse sempre de sangue real, já que seu filho poderia não realmente seu filho.

7- O que faziam quando morria o gana? Explique.  

Quando morria o gana, erguia-se uma grande cabana de madeira para acolher seu corpo. Ali se colocavam suas vestes, suas armas, os objetos que usara para comer e beber, e comida e bebidas. Conduziam-se para dentro do que sera o túmulo os criados que tinham servido ao rei. Ki-Zerbo diz que isso era para prevenir que não ocorreriam envenenamentos. Vedava-se a porta. O povo jogava terra sobre a cabana, até que houvesse uma espécie de colina. Ao redor, cavava-se um fosso. Ao morto, eram oferecidos sacrifícios humanos e bebidas fermentadas.

8- Quando o reino de Gana começou a sentir os primeiros sinais de crise? 

O Reino de Gana começou a sentir os primeiros sinais de crise com o esgotamento das minas de ouro que sustentavam a sua economia. Além disso, após o século VIII, a expansão islâmica ameaçou a estrutura centralizada do governo.
  

9- Como o reino de Gana foi dividido? Explique. 


Ficou dividido numa parte Norte muçulmana, comandada pelos almorávidas, e uma parte Sul, comandada pelos soninquês, onde se refugiaram os não muçulmanos. 


10- Pesquise sobre as religiões de Gana e escreva explicando. 


 Crenças tradicionais 38%, islamismo 30%, cristianismo 24% (católicos 12,1%, cristãos africanos 4,9%, protestantes 4,9%, anglicanos 2,1%), outras 8%.
Cristianismo- começou no século I como uma seita do judaísmo, partilhando por isso textos sagrados com esta religião, em concreto o Tanakh, que os cristãos denominam de Antigo Testamento. À semelhança do judaísmo e do islão, o cristianismo é considerado como uma religião abraâmica. 

Hinduísmo- A história do hinduísmo na África é relativamente recente, em comparação com a história do Islão, o Cristianismo ou Judaísmo. No entanto, a presença de seus praticantes na África remonta aos tempos pré-coloniais, até a época medieval. 

Islamismo- Islã tem adeptos em toda a África. É a religião dominante na África do Norte, e também proeminente na África Ocidental (sobretudo na Costa do Marfim, Gana norte, sudoeste e norte da Nigéria), no Nordeste de África e ao longo da costa da África Oriental. 

Judaísmo- Existem várias comunidades Africanas adeptas do judaísmo dispersos por todo o continente Africano, incluindo o Beta Israel da Etiópia, o Abayudaya de Uganda, a Casa de Israel no Gana e os Lemba da África Austral. 

Religião Tradicional- A tradicional religião africana engloba uma grande variedade de crenças tradicionais. Tradicionais costumes religiosos são, por vezes, partilhada por muitos Africanos, mas são geralmente exclusivo para grupos étnicos específicos. Muitos Africanos cristãos e muçulmanos mantem alguns aspectos de suas religiões tradicionais.





RS NEGRO - Marina

RS NEGRO – CARTOGRAFIAS SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO

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1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual proposta os farrapos fizeram a Francisco?
Francisco residia em Piratini e, trabalhava nas lavouras de seu amo, proprietário de algumas terras na cidade de Canguçu. Neste dia, Francisco foi cedido por seu amo aos chefes farrapos para integrar um dos muitos corpos de infantaria e artilharia das forças rebeldes. Incorporados às tropas , os africanos foram levados à casa de um irmão de Bento Gonçalves, onde lhe disseram que se lutassem no exército farroupilha receberiam liberdade. Desta forma, tomaram conhecimento da proposta dos Farroupilhas de conceber liberdade a todos os escravos que lutassem em suas fileiras, ficando esta liberdade condicionada ao término da guerra.

2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade?
Alistado, Francisco passou a fazer parte de um dos corpos de lanceiros e em uma das incursões dos mesmos a Montevidéu o oficial responsável pelas tropas dispensou todos os negros por não possuir dinheiro para pagar seus soldos. Em função disso, disse a todos os escravos que "estavam livres", tendo os mesmos recebidos "papéis" individuais.

3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul?
Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul, especialmente no sentido de ressaltar a diversidade de sua composição étnica através da incorporação de índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes e importantes contribuintes à formação social da região.

4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel Hillebrand?

O relato de João Daniel Hillebrand, imigrante alemão e Diretor Geral da Colônia de São Leopoldo, é revelador da composição étnica da tropa que tomou Porto Alegre no dia 20/09/1835. Em depoimento da época, informava aos seus "patrícios alemães que uma partida, pela maior parte composto de negros e índios" estaria ameaçando as autoridades da Província. (BENTO, 1975, p 172)
5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais formas se dava a arregimentação?
Esses escravos eram na sua maioria recrutados entre os negros campeiros e domadores da região sul do Estado, especialmente nas proximidades da Serra dos Tapes e do Herval, e nas localidades de Piratini, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Arroio Grande e Canguçu. A arregimentação se dava de várias formas: Através da solicitação de escravos a senhores simpáticos à causa farrapa, pela captura forçada de negros pertencentes a proprietários leais ao Império e via sedução com a promessa de alforria, o que acabava por ocasionar o engajamento voluntário de cativos que fugiam de seus senhores, vislumbrando no exército farroupilha uma possibilidade de liberdade. Ou, ainda, poderiam adentrar as tropas em substituição de indivíduo livre convocado, o qual podia oferecer um escravo com carta de alforria para lutar em seu lugar.

6- Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi.
Esse corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade. As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e sua disciplina exemplas faziam o terror dos inimigos.

7- Explique sobre o documento conhecido por “Carta de Porongos”. O que revelaria seu conteúdo?
Alguns anos depois, a divulgação de uma correspondência atribuída a este conflito deu início a uma polêmica sobre o seu caráter. Tal documento, que ficou conhecido como "Carta de Porongos", teria sido enviado pelo Barão de Caxias (Presidente da Província do Rio Grande do Sul e Comandante em Chefe do Exército imperial na região) a Moringue. O seu conteúdo revelaria a existência de um acordo prévio entre o Barão e as lideranças farroupilhas, visando facilitar a ofensiva imperial contra os lanceiros acampados em Porongos e acabar com o conflito que se arrastava há quase uma década. Em determinado trecho da correspondência, Caxias informaria a Francisco Pedro o local, dia e horário para o ataque, garantindo-lhe que a infantaria farroupilha estaria desarmada pelas suas lideranças.

O OURO VERMELHO DE MINAS GERAIS- LARISSA


 O Ouro Vermelho de Minas Gerais.


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Na segunda metade do século XVIII, os mineiros estavam convencidos de que a presença de índios na periferia dos assentamentos do distrito das minas prejudicava a descoberta de novos veios de ouro, esmeraldas e diamantes. Acreditavam que a conquista dessas terras distantes pelas entradas e bandeiras devolveria a Minas Gerais a grandeza que se esvaía rapidamente com a exaustão de seus grandes tesouros aluviais. E que o único entrave era, justamente, a presença dos índios que “infestavam” os sertões. Em função dessas crenças, sucessivos governadores de Minas adotaram a política de patrocinar ou apoiar a iniciativa de colonos na organização de expedições armadas para conquistar o gentio. Durante a segunda metade do século XVIII, dezenas de bandeiras devassaram todo o território, em uma guerra não-declarada que afugentou, exterminou, aprisionou e escravizou populações indígenas de diversas procedências étnicas. Criavam-se, assim, condições para a apropriação e a exploração das terras que se tornaram uma das maiores benesses para participantes dessas campanhas. A violência contra os índios não ocorreu apenas no início da corrida do ouro, como imaginaram alguns, mas persistiu ao longo de todo o século XVIII.
É verdade que os diversos povos nativos da região – incluindo Coroado, Puri, Botocudo, Kamakã, Pataxó, Maxakali, Caiapó, entre outros – encontraram-se, no fim, em minoria de armas e homens, atacados por doenças e obrigados a se deslocarem continuamente, em face da diminuição da terra e dos recursos naturais. Mesmo assim, eles lutaram tenazmente, sobretudo no caso dos caiapós no oeste e dos botocudos no leste da capitania, em territórios de grande interesse do poder colonial.

Rebeca

                                O Ouro Vermelho de Minas Gerais




               
O primeiro nome das terras de Minas Gerais, no início do século XVIII, foi Minas dos Cataguases, uma referência ao grupo indígena de procedência. 
Primeiro nome das terras de Minas Gerais,no inicio do século XVIII,foi Minas dos cataguases,uma referência ao grupo indígena de procedêcia ja que habitava vastas regiões dos sertões.
Durante a segunda metade do século XVIII,dezenas de bandeiras devassaram todo o território,em uma guerra não declarada qie afugentou,exterminou,aprisionou e escravizou populações indígenas de diversas procêdencias étcnicas. 
Diversos povos nativos da região,incluindo coroado,Puri,Botocuto,kamakã,Pataxó,Maxakali,Caipó,entre outros encontraram-se,,no fim,em minoria de armas e homens,atacados por doenças e obrigados a se deslocarem continuamente ,em face da diminuição da terra e dos recursos naturais.


Carolina- história do Ouro Vermelho

                               
                                    História do Ouro Vermelho






As bandeiras que desbravaram que desbravaram os sertões mineiros estavam interessadas em ouro, pedras preciosas e terra para cultivo, primeiro nome das terras de Minas Gerais no início do século 18,foi minas dos Cataguases em referencia a um grupo de indígenas que habitava as regiões do sertão mineiro.

As bandeiras estão diretamente ligadas a história de minas gerais,durante a metade do século 18, dezenas de bandeiras devassaram todo o território em uma guerra não declarada que afugentou,exterminou,aprisionou e escravizou as populações indígenas locais de diversas etnias.

A violência contra os índios não ocorreu apenas no início da corrida do ouro,como imaginaram alguns,mas persistiu ao longo de todo o século XVIII.

RS NEGRO- LARISSA

RS NEGRO – CARTOGRAFIAS SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO
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1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual proposta os farrapos fizeram a Francisco? Pág. 62

Francisco residia em Piratini e, trabalhava nas lavouras de seu amo, proprietário de algumas terras na cidade de Canguçu. Neste dia, Francisco foi cedido por seu amo aos chefes farrapos para integrar um dos muitos corpos de infantaria e artilharia das forças rebeldes. Incorporados às tropas , os africanos foram levados à casa de um irmão de Bento Gonçalves, onde lhe disseram que se lutassem no exército farroupilha receberiam liberdade. Desta forma, tomaram conhecimento da proposta dos Farroupilhas de conceber liberdade a todos os escravos que lutassem em suas fileiras, ficando esta liberdade condicionada ao término da guerra.

2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade? Pág. 63

Alistado, Francisco passou a fazer parte de um dos corpos de lanceiros e em uma das incursões dos mesmos a Montevidéu o oficial responsável pelas tropas dispensou todos os negros por não possuir dinheiro para pagar seus soldos. Em função disso, disse a todos os escravos que "estavam livres", tendo os mesmos recebidos "papéis" individuais.

3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul? Pág. 65

Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul, especialmente no sentido de ressaltar a diversidade de sua composição étnica através da incorporação de índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes e importantes contribuintes à formação social da região.


4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel Hillebrand? Pág. 66
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O relato de João Daniel Hillebrand, imigrante alemão e Diretor Geral da Colônia de São Leopoldo, é revelador da composição étnica da tropa que tomou Porto Alegre no dia 20/09/1835. Em depoimento da época, informava aos seus "patrícios alemães que uma partida, pela maior parte composto de negros e índios" estaria ameaçando as autoridades da Província. (BENTO, 1975, p 172)
5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais formas se dava a arregimentação? Pág. 67

Esses escravos eram na sua maioria recrutados entre os negros campeiros e domadores da região sul do Estado, especialmente nas proximidades da Serra dos Tapes e do Herval, e nas localidades de Piratini, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Arroio Grande e Canguçu. A arregimentação se dava de várias formas: Através da solicitação de escravos a senhores simpáticos à causa farrapa, pela captura forçada de negros pertencentes a proprietários leais ao Império e via sedução com a promessa de alforria, o que acabava por ocasionar o engajamento voluntário de cativos que fugiam de seus senhores, vislumbrando no exército farroupilha uma possibilidade de liberdade. Ou, ainda, poderiam adentrar as tropas em substituição de indivíduo livre convocado, o qual podia oferecer um escravo com carta de alforria para lutar em seu lugar.

6- Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi. Pág. 69

Esse corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade. As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e sua disciplina exemplas faziam o terror dos inimigos.

7- Explique sobre o documento conhecido por “Carta de Porongos”. O que revelaria seu conteúdo? Pág. 70



Alguns anos depois, a divulgação de uma correspondência atribuída a este conflito deu início a uma polêmica sobre o seu caráter. Tal documento, que ficou conhecido como "Carta de Porongos", teria sido enviado pelo Barão de Caxias (Presidente da Província do Rio Grande do Sul e Comandante em Chefe do Exército imperial na região) a Moringue. O seu conteúdo revelaria a existência de um acordo prévio entre o Barão e as lideranças farroupilhas, visando facilitar a ofensiva imperial contra os lanceiros acampados em Porongos e acabar com o conflito que se arrastava há quase uma década. Em determinado trecho da correspondência, Caxias informaria a Francisco Pedro o local, dia e horário para o ataque, garantindo-lhe que a infantaria farroupilha estaria desarmada pelas suas lideranças.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O Ouro Vermelho de Minas Gerais- Cássia

O Ouro Vermelho de Minas Gerais

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As bandeiras que desbravaram os sertões mineiros estavam interessadas em ouro, pedras preciosas e terra para cultivo de alimentos, como feijão, milho, etc. Os povos indígenas da região foram vistos pelos colonos como invasores violentos.
Primeiro nome das terras de Minas Gerais, no início do século XVIII, foi Minas dos Cataguases, uma referência ao grupo indígena de procedência Jê que habitava vastas regiões dos sertões.
Afinal, a história de Minas Gerais é também uma crônica de uma guerra silenciosa e de incontáveis embates entre colonos e índios nos sertões e nas vilas.´

É verdade que os diversos povos nativos da região, incluindo Coroado, Puri, Botocudo, Kamakã, Pataxó, Maxakali, Caiapó, entre outros, encontraram-se no fim, em minoria de armas e homens, atacados por doenças e obrigados a se deslocarem continuamente, em face da diminuição da terra e dos recursos naturais.





RS Negro- Cássia

RS NEGRO – CARTOGRAFIAS SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO


1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual proposta os farrapos fizeram a Francisco? Pág. 62
Francisco residia em Piratini e, trabalhava nas lavouras de seu amo, proprietário de algumas terras na cidade de Canguçu. Neste dia, Francisco foi cedido por seu amo aos chefes farrapos para integrar um dos muitos corpos de infantaria e artilharia das forças rebeldes. Incorporados às tropas , os africanos foram levados à casa de um irmão de Bento Gonçalves, onde lhe disseram que se lutassem no exército farroupilha receberiam liberdade. Desta forma, tomaram conhecimento da proposta dos Farroupilhas de conceber liberdade a todos os escravos que lutassem em suas fileiras, ficando esta liberdade condicionada ao término da guerra.

2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade? Pág. 63
Alistado, Francisco passou a fazer parte de um dos corpos de lanceiros e em uma das incursões dos mesmos a Montevidéu o oficial responsável pelas tropas dispensou todos os negros por não possuir dinheiro para pagar seus soldos. Em função disso, disse a todos os escravos que "estavam livres", tendo os mesmos recebidos "papéis" individuais.

3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul? Pág. 65
Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul, especialmente no sentido de ressaltar a diversidade de sua composição étnica através da incorporação de índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes e importantes contribuintes à formação social da região.

4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel Hillebrand? Pág. 66
O relato de João Daniel Hillebrand, imigrante alemão e Diretor Geral da Colônia de São Leopoldo, é revelador da composição étnica da tropa que tomou Porto Alegre no dia 20/09/1835. Em depoimento da época, informava aos seus "patrícios alemães que uma partida, pela maior parte composto de negros e índios" estaria ameaçando as autoridades da Província. (BENTO, 1975, p 172)
5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais formas se dava a arregimentação? Pág. 67
Esses escravos eram na sua maioria recrutados entre os negros campeiros e domadores da região sul do Estado, especialmente nas proximidades da Serra dos Tapes e do Herval, e nas localidades de Piratini, Caçapava do Sul, Encruzilhada do Sul, Arroio Grande e Canguçu. A arregimentação se dava de várias formas: Através da solicitação de escravos a senhores simpáticos à causa farrapa, pela captura forçada de negros pertencentes a proprietários leais ao Império e via sedução com a promessa de alforria, o que acabava por ocasionar o engajamento voluntário de cativos que fugiam de seus senhores, vislumbrando no exército farroupilha uma possibilidade de liberdade. Ou, ainda, poderiam adentrar as tropas em substituição de indivíduo livre convocado, o qual podia oferecer um escravo com carta de alforria para lutar em seu lugar.

6- Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi. Pág. 69
Esse corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade. As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e sua disciplina exemplas faziam o terror dos inimigos.

7- Explique sobre o documento conhecido por “Carta de Porongos”. O que revelaria seu conteúdo? Pág. 70
Alguns anos depois, a divulgação de uma correspondência atribuída a este conflito deu início a uma polêmica sobre o seu caráter. Tal documento, que ficou conhecido como "Carta de Porongos", teria sido enviado pelo Barão de Caxias (Presidente da Província do Rio Grande do Sul e Comandante em Chefe do Exército imperial na região) a Moringue. O seu conteúdo revelaria a existência de um acordo prévio entre o Barão e as lideranças farroupilhas, visando facilitar a ofensiva imperial contra os lanceiros acampados em Porongos e acabar com o conflito que se arrastava há quase uma década. Em determinado trecho da correspondência, Caxias informaria a Francisco Pedro o local, dia e horário para o ataque, garantindo-lhe que a infantaria farroupilha estaria desarmada pelas suas lideranças.

Silvia- O ouro vermelho de Minas Gerais Resumo

                                               O ouro vermelho de Minas Gerais




A história de Minas é relacionada à busca de minerais e à Inconfidência Mineira, ela também esteve associada aos índios.

Durante a segunda metade do século XVIII, dezenas de bandeiras invadiram todo território, em guerra não declarada, afugentou, exterminou, aprisionou e escravizou indígenas de diversas origens étnicas.

Diversos povos nativos da região, incluindo Coroado, Puri,Botocudo,Kamakã,Pataxó,Maxakali,Caipó entre outros, encontraram-se, no fim, em minoria de armas e homens, atacados por doenças e obrigados a se deslocarem continuamente em face da diminuição da terra e dos recursos naturais. Mesmo assim lutaram com persistência, no caso dos Caipós e dos Botocudos.

RS NEGRO - Victória Mattos/ NB1

RS NEGRO – CARTOGRAFIAS SOBRE A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO


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1- Onde Francisco residia? Como onde trabalhava Francisco? Qual proposta os farrapos fizeram a Francisco? Pág. 62
R: Francisco residia em Piratini e, como muitos outros escravos das redondezas, serviu na guerra como soldado, aliás, lanceiro. Francisco trabalhava nas lavouras de seu amo, proprietário de algumas terras na cidade de Canguçu. Foi assim que a história de Francisco, da guerra farrapa e dos lanceiros negros se cruzaram gerando uma rica história.
Francisco foi cedido por seu amo aos chefes farrapos para integrar um dos muitos corpos de infantaria e artilharia das forças rebeldes. Junto com ele foi também cedido o escravo Antônio, de nação Benguela. Incorporados às tropas, os africanos foram levados à casa de um irmão de Bento Gonçalves, onde lhe disseram que se lutassem no exército farroupilha receberiam liberdade. Desta forma, tomaram conhecimento da proposta dos Farroupilhas de conceder liberdade a todos os escravos que lutassem em suas fileiras, ficando esta liberdade condicionada ao término da guerra.



2- Alistado, como Francisco conseguiu a liberdade? Pág. 63
R: Francisco passou a fazer parte de um dos corpos de lanceiros e em uma das incursões dos mesmos a Montevidéu o oficial responsável pelas tropas dispensou todos os negros por não possuir dinheiro para pagar seus soldos. Em função disso, disse a todos os escravos que “estavam livres”, tendo os mesmos recebidos “papéis” individuais. 



3- Em qual sentido assistimos um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul? Pág. 65
R: Nos últimos anos, assistimos a um processo de releitura da história do Rio Grande do Sul, especialmente no sentido de ressaltar a diversidade de sua composição étnica através da incorporação de índios, negros e mestiços à produção historiográfica, como integrantes e importantes contribuintes à formação social da região.

4- O que informava o relato do imigrante alemão João Daniel Hillebrand? Pág. 66
R: O relato de João Daniel Hillebrand, imigrante alemão e Diretor Geral da Colônia de São Leopoldo, é revelador da composição étnica da tropa que tomou Porto Alegre no dia 20/09/1835. Em depoimento da época, informava aos seus “patrícios alemães que uma partida, pela maior parte composto de negros e índios” estaria ameaçando as autoridades da Província(BENTO, 1975, p. 172). 

5- Como eram recrutados a maioria dos escravos? De quais formas se dava a arregimentação? Pág. 67
R: Esses escravos eram na sua maioria recrutados entre os negros campeiros e domadores da região sul do Estado, especialmente nas proximidades da Serra dos Tapes e do Herval. A arregimentação se dava de várias formas: através da solicitação de escravos a senhores simpáticos à causa farrapa, pela captura forçada de negros pertencentes a proprietários leais ao Império.



6- Copie o depoimento do italiano Giuseppe Garibaldi. Pág. 69





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R: "Este corpo de lanceiros, composto em geral de negros livres da
         república, e escolhidos entre os melhores domadores de cavalos
         da província, tinha unicamente os oficiais superiores brancos, e
         nunca o inimigo havia visto as costas destes filhos da liberdade.
   As suas lanças, que eram maiores do que as comuns, os seus
   rostos pretos como o azeviche, os membros robustos e a sua
            disciplina exemplar faziam deles o terror dos inimigos (DUMAS,
1947, p. 30)."



7- Explique sobre o documento conhecido por “Carta de Porongos”. O que revelaria seu conteúdo? Pág. 70

R: Conhecido como “Carta de Porongos”, que teria sido enviado pelo Barão de Caxias (Presidente da
Província do Rio Grande do Sul Comandante-em-Chefe do Exército imperial na região) a Moringue
Trazia como conteúdo a revelação da existência de um acordo prévio entre o Barão e as lideranças farroupilhas, visando facilitar a ofensiva imperial contra os lanceiros acampados em Porongos e acabar com o conflito que se arrastava há quase uma década. Em determinado trecho da correspondência, Caxias informaria a Francisco Pedro o local, dia e horário para o ataque, garantindo-lhe que a infantaria farroupilha estaria desarmada pelas suas lideranças.