segunda-feira, 13 de agosto de 2018

EDUCAÇÃO ROMANA ANTIGA- Cássia e Larissa

EDUCAÇÃO ROMANA ANTIGA- Cássia e Larissa




    1-  A vida na escola. No que era baseado o método? Como a criança era tratada? Pág.23

         Antes de deixarmos a Antiguidade, vale a pena observarmos como era a vida nas escolas. Tratemos agora do método que era baseado na memorização e na repetição (método mnemônico). A criança era tratada como um adulto, não existindo um método   específico para a sua  aprendizagem e, quando ela não correspondia às expectativas do mestre, era comum o castigo físico, denominado por Manacorda de “sadismo pedagógico”.


      2- Ocorriam agressões de alunos contra mestres? Explique. Pág. 23

        Mas, segundo esse autor, as agressões ocorriam também de alunos contra mestres,     especialmente se considerarmos que a maioria dos mestres de bê-á-bá era de origem   popular, escravos ou ex-escravos. Nesse contexto, o pedagogo, cujo trabalho consistia   em  acompanhar a criança até o local de sua aprendizagem, também era, a princípio, um   escravo. A educação das crianças e jovens seguia a seguinte trajetória a partir do século   V  a.C.: primeiro os pais, depois nutriz (ama) e pedagogo; em seguida, a figura do   gramático (que ensinava o bê-á-bá); o citarista (professor de música) e o pedotriba   (professor de ginástica); enfim, aos cuidados da cidade, a aprendizagem das leis, isto é,   dos deveres e direitos do cidadão.
      

         3- Roma 169 a.C. Explique sobre a introdução de uma escola de nível mais elevado. Pág. 24

             No final do século IV a.C. e início do III a.C., a escola em Roma era uma instituição   normalmente difundida, embora uma verdadeira escola de nível mais elevado (gramática   e  retórica) surgisse somente em 169 a.C. De acordo com o autor, a introdução desse   novo  nível de instrução encontrou obstáculos, pois não se tratava mais só de aprender as   letras do alfabeto para fins práticos de um povo de cidadãos-soldados. A gramática, que   inicialmente era apenas a arte de ler e escrever, evoluiu para um aprendizado de cultura   geral (crítica aos textos, literatura). Ela não era utilizada em Roma e muito menos ainda   honrada, porque o seu povo era rude e belicoso e pouco se dedicava às disciplinas   liberais, segundo registrou o escritor Suetônio, e também a retórica, exatamente como a   gramática, foi aceita tardiamente e com dificuldade ainda maior. 


       4-  Em Roma aconteceu o preconceito contra uma educação com finalidade prática? Explique. Pág.24
   
        Quanto ao preconceito contra a educação com finalidade prática, a mesma teorização    de Platão e Aristóteles aconteceu em Roma: um cidadão livre poderia dedicar-se a     atividades artísticas e literárias não como exercício de uma profissão, mas somente como   uma atividade cultural desinteressada. Cícero (106-43 a.C.), por exemplo, distinguiu as   profissões liberais das indignas, não reconhecendo, porém, nem nas primeiras, alguma   dignidade civil. 


     5- O que era mais importante para Quintiliano? Na concepção de Quintiliano quais seriam as disciplinas fundamentais? Pág. 25

     
             Mas depois, Quintiliano (aproximadamente 35-95 d.C.) fará a sistematização das     disciplinas, propondo um programa ideal de estudos que, após a aprendizagem inicial do   alfabeto, tinha na escola de gramática, uma escola de cultura geral, condição para   prosseguir com o ensino da retórica, para ele o mais importante. Sendo a escola de   retórica uma criação dos gregos, é possível avaliarmos o quanto a escola romana tinha de   próprio. Na concepção de Quintiliano, a escola de gramática formaria o homem culto,   capaz de falar bem e entender os autores. Para isso, seriam necessárias outras   disciplinas  fundamentais, como a música, a astronomia, a filosofia natural (ciências) e a     eloquência, cujo estudo se completaria com um nível mais elevado, a escola de retórica.


Nenhum comentário:

Postar um comentário