segunda-feira, 17 de setembro de 2018

REINO DE GANA-Silvia e Carol

REINO DE GANA
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/gana.htm
http://profissaohistoria.blogspot.com.br/2013/11/o-reino-de-gana.html


1- De onde vem o nome do reino (Gana)?

Costuma-se dizer que a origem do Reino de Gana remonta aos soninquês. O soninquê é um povo que habitou o Saara Ocidental antes dessas áreas se desertificarem - antes de Cristo.

2- Descreva a localização de Gana. Inserir um mapa.

   O Reino de Gana ficava na região oeste da África, na área que compreende hoje o Mali e o sul da Mauritânia


3- Como começaram a superar as dificuldades geográficas?
As dificuldades geográficas explícitas da região começaram a ser superadas quando as populações da África Subsaariana (ou África negra) passaram a ter contato com a porção norte do continente


4- Qual a origem reino de Gana? Quem é soninquê?

Costuma-se dizer que a origem do Reino de Gana remonta aos soninquês. O soninquê é um povo que habitou o Saara Ocidental antes dessas áreas se desertificarem - antes de Cristo.

5- Quando e como o reino de Gana alcançou a altura de sua
grandeza?

O Reino de Gana alcançou a altura de sua grandeza durante o reinado de Tenkamenin (1037 – 1075). Através de sua administração cuidadosa do comércio de ouro pelo deserto do Saara na África Ocidental, o império de Tenkamenin floresceu economicamente. Mas sua maior força estava no governo. 


6- Como acontecia a sucessão do trono? Explique.
Quanto à sucessão ao trono, ela era matrilinear: era o filho da irmã do rei que lhe sucedia. Segundo Ki-Zerbo, o escritor árabe Al Bakri diz que era para assegurar que o sucessor fosse sempre de sangue real, já que seu filho poderia não ser realmente seu filho. Mas Ki-Zerbo também cita Cheik Anta Diop, para dizer que o sistema matrilinear foi prática comum aos povos africanos e ligada ao seu caráter agrícola e sedentário.


7- O que faziam quando morria o gana? Explique.

Quando morria o gana, erguia-se uma grande cabana de madeira para acolher seu corpo. Ali se colocavam suas vestes, suas armas, os objetos que usara para comer e beber, e comida e bebidas. Conduziam-se para dentro do que seria o túmulo os criados que tinham servido ao rei. Ki-Zerbo diz que isso era para prevenir que não ocorreriam envenenamentos. Vedava-se a porta. O povo jogava terra sobre a cabana, até que houvesse uma espécie de colina. Ao redor, cavava-se um fosso. Ao morto, eram oferecidos sacrifícios humanos e bebidas fermentadas.


8- Quando o reino de Gana começou a sentir os primeiros sinais
de crise?

O reino de Gana começou a sentir os primeiros sinais de sua crise com o esgotamento das minas de ouro que sustentavam a sua economia. Além disso, após o século VIII, a expansão islâmica ameaçou a estrutura centralizada do governo. Os chamados almorávidas teriam empreendido os conflitos que, em nome de Alá, desestruturaram o Reino de Gana. A partir de então, os reinos de Mali, Sosso e Songai disputariam a região.

9- Como o reino de Gana foi dividido? Explique.
Em nome do Islamismo, os berberes, da dinastia dos almorávidas, vindos do Magrebe, atacaram e conquistaram Kumbi Saleh, rompendo a unidade do reino que a partir de então ficou dividido numa parte Norte muçulmana, comandada pelos almorávidas, e uma parte Sul, comandada pelos soninquês, onde se refugiaram os não muçulmanos.




10- Pesquise sobre as religiões de Gana e escreva
explicando.

 Gana - Até a chegada dos europeus na costa de Gana no século XIV, a religião que era praticada em Gana foi a religião tradicional Africano. Como os europeus explorados e assumiu o controle de partes do país durante o período colonial, assim como sua religião - o Cristianismo se espalhou.

·       Nessa região, as religiões são distribuídas dessa maneira:Cristianismo, 57,6% (protestantes, 24%, independentes, 15,7%, outros, 12,6%, sem filiação, 5,3%), crenças tradicionais, 22,1%, islamismo, 19,8%, sem religião e ateísmo, 0,5%.

   Denominações cristãs: incluem católicos, metodistas, anglicanos, presbiterianos, luteranos, adventistas do sétimo dia, pentecostais, batistas etc.
   Islamismo: tem sua maior sequência no norte do país.Existem três ramos principais do Islã no país: Ahlussuna,Tijanis e Ahmadis.
    Mulçumanos: Um pequeno número de muçulmanos são xiitas.
    Tradicionais:Em muitas partes do país, ainda há a prática de religiões tradicionais. Eles geralmente envolvem a crença em um ser supremo, juntamente com outros deuses inferiores.
    Há também percentagens muito pequenas de outras religiões, em Gana, incluindo Jeová Testemunha, Fé Baha'i, budismo, judaísmo, hinduísmo, xintoísmo, Shoshu Ninchiren Soka Gakkai, Sri Sathya Sai Baba Sera, Sat Sang, Eckanker, a Missão Luz Divina, Hare Krishna e Rastafarianismo. 





Curso Normal NB / Marina e Victória - O trabalho escravo no Brasil

O Trabalho Escravo no Brasil

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O trabalho escravo é uma grave violação de direitos humanos, que tem levado milhões de seres humanos a serem explorados e submetidos a condições desumanas, causando o enriquecimento ilícito de outras.
Em 1888, a Princesa Isabel declarou a lei Áurea extinta a escravidão legalizada no Brasil. Mas o trabalho escravo prosseguiu de forma ilegal e novas formas surgiram em diversas regiões: nas fazendas de café do Sudeste, vitimando também os imigrantes italianos e japoneses; nas plantações de algodão e açúcar do Nordeste; no extrativismo de borracha na Amazônia.
Nas décadas de 1970 e 80, a política de ocupação da Amazônia adotada pela ditadura militar agravou o problema. Incentivos fiscais e créditos subsidiados oferecidos pela Superintendência para o Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) a empresas nacionais e multinacionais levaram à construção de muitos empreendimentos agropecuários. Fortunas em dinheiro público foram drenadas. Grandes extensões de floresta, destruídas para a criar pastos e plantações. Também houve danos enormes a comunidades indígenas, populações nativas e migrantes assalariados rurais.

O que você sabe sobre Trabalho Forçado, Jornada Exaustiva, Servidão por Dívida e Condições Degradantes?

    Sobre o livro:

  Publicada inicialmente na França em 1979, Ser escravo no Brasil teve quatro edições em português e uma em inglês antes de ter sua segunda edição em francês.
A autora Katia M. De Queiros Mattoso afirma que há duas visões sobre a escravidão brasileira: a idílica, e à contrária desta. Ela afirma ser necessário recorrer à documentação existente. (Disto percebemos a importância de fazer pesquisas, enriquecendo-as com novas fontes para se ter uma compreensão da escravidão no Brasil)
O título “Ser escravo no Brasil”, na voz passiva, já aponta um estilo: o desejo de adotar o próprio ponto de vista do escravo. Aponta a vontade de acompanhar cada passo de sua vida individual e coletiva.
O livro é divido em três partes, sendo que cada uma contêm três capítulos. A primeira pode-se dizer que aborda como o africano tornava-se escravo na África até a sua chegada aos locais que trabalharão forçosamente no Brasil. A segunda parte pode-se dizer que aborda com precisão o título do livro, aborda como era ser escravo no Brasil. A terceira parte aborda como os escravos podiam se tornar livres, e indaga se realmente se tornavam livres, ainda aborda a relação dos supostos ex-escravos com os demais seguimentos da sociedade.

Palavras-Chaves: Resistência, força e liberdade.
  • Resistência: Ato ou efeito de resistir. 
  • Força: Força é o substantivo feminino que pode significar poder, energia, impulso. 
  • Liberdade: Grau de independência legítimo que um cidadão, um povo ou uma nação elege como valor supremo, como ideal. 

A autora firma que esta nova leitura que faz do mundo dos escravos dispõe de uma documentação por certo fragmentaria, porem muito abundante. Que sem dúvida ela favorece mais o século XIX do que os anteriores. E que no Brasil não se possui qualquer depoimentos de escritos ou memórias de escravos, tão abundantes nos Estados Unidos. Mas, às fontes antigas (papéis oficiais, testemunhas dos contemporâneos, brasileiros ou estrangeiros) acrescentou-se toda uma série de documentos novos: testamentos, inventários de heranças, cartas de liberdade, processos judiciários, arquivos policiais e de associações leigas ou religiosas e as preciosas tradições orais de certas comunidades “afro-brasileiras” da atualidade.

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Autora: Katia Mytilineou De Queiros Mattoso 
( Katia M. De Queiros Mattoso / Kátia De Queiros Mattoso)

Ser Escravo no Brasil

Edição padrão, 16 set 2016
Editora brasiliense - Ano de 1990

https://www.estantevirtual.com.br/livros/katia-de-queiros-mattoso/ser-escravo-no-brasil/3450271839

https://www.amazon.com.br/Ser-Escravo-Brasil-S%C3%A9culos-XVI-XIX/dp/8532652565

https://www.dicio.com.br/

http://estudandoeasy.blogspot.com/2017/01/ser-escravo-no-brasil-mattoso-katia-pdf.html









REINO DE GAMA- Larissa Matzembacker

REINO DE GANA



1- De onde vem o nome do reino (Gana)?

O nome do reino vem da forma com que tratavam seu líder, o gana, “senhor do ouro”. Suas terras eram chamadas de Uagadu e, embora muitas fontes se refiram a Gana como um “império”, a nomenclatura é controversa. Os historiadores que a condenam defendem que impérios têm intenções expansionistas.


2- Descreva a localização de Gana. Inserir um mapa.

Gana está localizada na África Ocidental. Seu território limita-se com Burkina Faso (ao norte), Costa do Marfim (a oeste), Togo (a leste), além de ser banhado pelo golfo da Guiné, no oceano Atlântico (ao sul).
                                       Resultado de imagem para reino de gana

3- Como começaram a superar as dificuldades geográficas?

 As dificuldades geográficas explícitas da região começaram a ser superadas quando as populações da África Subsaariana (ou África negra) passaram a ter contato com a porção norte do continente. Graças à domesticação do camelo, foi possível que comunidades pastoris próximas do Deserto do Saara começassem a empreender novas atividades econômicas. Nas épocas de seca, os pastores berberes deslocavam-se para a região do Sael para realizar trocas comerciais com os povos da região.

4- Qual a origem reino de Gana? Quem é soninquê?

Costuma-se dizer que a origem do Reino de Gana remonta aos soninquês. O soninquê é um povo que habitou o Saara Ocidental antes dessas áreas se desertificarem- antes de Cristo.

5- Quando e como o reino de Gana alcançou a altura de sua
grandeza?

O Reino de Gana alcançou a altura de sua grandeza durante o reinado de Tenkamenin (1037 – 1075). Através de sua administração cuidadosa do comércio de ouro pelo deserto do Saara na África Ocidental, o império de Tenkamenin floresceu economicamente. Mas sua maior força estava no governo

6- Como acontecia a sucessão do trono? Explique.

Quanto à sucessão ao trono, ela era matrilinear: era o filho da irmã do rei que lhe sucedia. Segundo Ki-Zerbo, o escritor árabe Al Bakri diz que era para assegurar que o sucessor fosse sempre de sangue real, já que seu filho poderia não realmente seu filho.

7- O que faziam quando morria o gana? Explique.

Quando morria o gana, erguia-se uma grande cabana de madeira para acolher seu corpo. Ali se colocavam suas vestes, suas armas, os objetos que usara para comer e beber, e comida e bebidas. Conduziam-se para dentro do que sera o túmulo os criados que tinham servido ao rei. Ki-Zerbo diz que isso era para prevenir que não ocorreriam envenenamentos. Vedava-se a porta. O povo jogava terra sobre a cabana, até que houvesse uma espécie de colina. Ao redor, cavava-se um fosso. Ao morto, eram oferecidos sacrifícios humanos e bebidas fermentadas.

8- Quando o reino de Gana começou a sentir os primeiros sinais
de crise?

O reino de Gana começou a sentir os primeiros sinais de sua crise com o esgotamento das minas de ouro que sustentavam a sua economia. Além disso, após o século VIII, a expansão islâmica ameaçou a estrutura centralizada do governo. Os chamados almorávidas teriam empreendido os conflitos que, em nome de Alá, desestruturaram o Reino de Gana.


9- Como o reino de Gana foi dividido? Explique.

Ficou dividido numa parte Norte muçulmana, comandada pelos almorávidas, e uma parte Sul, comandada pelos soninquês, onde se refugiaram os não muçulmanos. 

10- Pesquise sobre as religiões de Gana e escreva
explicando.

Crenças tradicionais 38%, islamismo 30%, cristianismo 24% (católicos 12,1%, cristãos africanos 4,9%, protestantes 4,9%, anglicanos 2,1%), outras 8%.

Cristianismo- começou no século I como uma seita do judaísmo, partilhando por isso textos sagrados com esta religião, em concreto o Tanakh, que os cristãos denominam de Antigo Testamento. À semelhança do judaísmo e do islão, o cristianismo é considerado como uma religião abraâmica.
Hinduísmo- A história do hinduísmo na África é relativamente recente, em comparação com a história do Islão, o Cristianismo ou Judaísmo. No entanto, a presença de seus praticantes na África remonta aos tempos pré-coloniais, até a época medieval.
Islamismo- Islã tem adeptos em toda a África. É a religião dominante na África do Norte, e também proeminente na África Ocidental (sobretudo na Costa do Marfim, Gana norte, sudoeste e norte da Nigéria), no Nordeste de África e ao longo da costa da África Oriental.

Judaísmo- Existem várias comunidades Africanas adeptas do judaísmo dispersos por todo o continente Africano, incluindo o Beta Israel da Etiópia, o Abayudaya de Uganda, a Casa de Israel no Gana e os Lemba da África Austral.

Religião Tradicional- A tradicional religião africana engloba uma grande variedade de crenças tradicionais. Tradicionais costumes religiosos são, por vezes, partilhada por muitos Africanos, mas são geralmente exclusivo para grupos étnicos específicos. Muitos Africanos cristãos e muçulmanos mantem alguns aspectos de suas religiões tradicionais.



REINO DE GANA (Bruna e Indiara)


REINO DE GANA
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/gana.htm
http://profissaohistoria.blogspot.com.br/2013/11/o-reino-de-gana.html

Respostas:



     1- De onde vem o nome do reino (Gana)?  O nome do reino vem da forma com que tratavam seu líder, o gana, "senhor do ouro". Suas terras eram chamadas de Uagadu e, embora muitas fontes se refiram a Gana como um "império", a nomenclatura é controversa. Os historiadores que a condenam defendem que impérios têm intenções expansionistas.



2- Descreva a localização de Gana. Inserir um mapa.  Gana está localizada na África Ocidental. Seu território limita-se com Burkina Faso, Costa do Marfim , Togo, além de ser banhado pelo golfo da Guiné, no oceano Atlântico.

Resultado de imagem para mapa de gana africa

3- Como começaram a superar as dificuldades geográficas?  As dificuldades geográficas explícitas da região começaram a ser superadas quando as populações da África Subsaariana (ou África negra) passaram a ter contato com a porção norte do continente. 

4- Qual a origem reino de Gana? Quem é soninquê? 

Costuma-se dizer que a origem do Reino de Gana remonta aos soninquês. O soninquê é um povo que habitou o Saara Ocidental antes dessas áreas se desertificarem- antes de Cristo.

5- Quando e como o reino de Gana alcançou a altura de sua

grandeza?
O Reino de Gana alcançou a altura de sua grandeza durante o reinado de Tenkamenin (1037-1075). Através de sua administração cuidadosa do comércio de ouro pelo deserto do Saara na África Ocidental, o império de Tenkamenin floresceu economicamente.

6- Como acontecia a sucessão do trono? Explique.

Quanto à sucessão ao trono, ela era matrilinear: era o filho da irmã do rei que lhe sucedia. Segundo Ki-Zerbo, o um escritor árabe  dizia que era para assegurar que o sucessor fosse sempre de sangue real, já que seu filho poderia não ser realmente seu filho.

7- O que faziam quando morria o gana? Explique.

 Quando morria o gana, erguia-se uma grande cabana de madeira para acolher seu corpo. Ali se colocavam suas vestes, suas armas, os objetos que usara para comer e beber, e comida e bebidas. Conduziam-se para dentro do que sera o túmulo os criados que tinham servido ao rei. Ki-Zerbo diz que isso era para prevenir que não ocorreriam envenenamentos. Vedava-se a porta.
8- Quando o reino de Gana começou a sentir os primeiros sinais
de crise?

 O Reino de Gana começou a sentir os primeiros sinais de crise com o esgotamento das minas de ouro que sustentavam a sua economia. Além disso, após o século VIII, a expansão islâmica ameaçou a estrutura centralizada do governo.



9- Como o reino de Gana foi dividido? Explique.

10- Pesquise sobre as religiões de Gana e escreva
explicando.

11- Inserir três imagens com legendas sobre gana.
12- Inserir um vídeo do you tube sobre a história de gana.


 Imagem relacionada
Bandeira de Ghana (história da bandeira)  
Ela é composta de três faixas horizontais: vermelha (superior), amarelo e verde (as cores do continente Africano ).
Em seu centro está uma estrela negra com cinco ramos lembrando o fato de que é o primeiro país em África a ter independência no século XX.
Esta é a bandeira oficial do Gana desde 6 junho 1957. 
Vermelho: Representa o sangue derramado nas guerras de independência
Amarelo: Simboliza a riqueza mineral do país
        Verde: Representa a riqueza natural e as florestas do país
      A estrela negra simboliza a liberdade da África.

Guerra e escravidão africana- Silvia e Carol

   
       
                                            Guerra e escravidão africana



     Desde os tempos mais antigos, alguns homens escravizaram outros homens, que não eram vistos como seus semelhantes, mas sim como inimigos. A maior fonte de escravos sempre foram as guerras, com os prisioneiros sendo postos a trabalhar ou sendo vendidos pelos vendedores. A escravidão existiu em muitas sociedades africanas bem antes de os europeus começarem a traficar escravos pelo Oceano Atlântico.
     As pessoas se tornavam escravizadas na África principalmente por guerras. outra forma de escravidão presente na Àfrica foi a escravidão por dívida: o indivíduo endividado passava a ser escravo do credor da dívida. A acentuação da escravidão na África aconteceu porque as vendas de escravos para a América se tornou uma lucrativa atividade.
     O comércio era o principal interesse dos europeus na África, pois permitia uma acumulação importante baseada no valor de troca dos produtos vendidos.
      Conforme os europeus foram dominando a América apartir do século XVI, a demanda por escravos cresceu muito. Diante disso, os europeus, americanos( inclusive brasileiros) e africanos, organizaram dos dois lados do Oceano um enorme e lucrativo empreendimento envolvendo a obtenção, o transporte e o comércio de africanos pelo Atlântico.

Referências:
Revista Afro-Ásia
https:\\ brasilescola.Uol.com.br\históriab\escravidão-na-Africa..

REINO DE GANA- Gabrieli e Rebeca



REINO DE GANA



1- De onde vem o nome do reino (Gana)?

O nome do reino vem da forma com que tratavam seu líder, o gana, “senhor do ouro”. Suas terras eram chamadas de Uagadu e, embora muitas fontes se refiram a Gana como um “império”, a nomenclatura é controversa.


2- Descreva a localização de Gana. Inserir um mapa.


Gana está localizada na África Ocidental. Seu território limita-se com Burkina Faso (ao norte), Costa do Marfim (a oeste), Togo (a leste), além de ser banhado pelo golfo da Guiné, no oceano Atlântico (ao sul). O país foi colônia britânica, sendo a primeira da África Ocidental, a tornar-se independente em 1957, reunindo os antigos territórios da Costa do Ouro e de Togolândia.



3- Como começaram a superar as dificuldades geográficas?

As dificuldades geográficas explícitas da região começaram a ser superadas quando as populações da África Subsaariana (ou África negra) passaram a ter contato com a porção norte do continente. Graças à domesticação do camelo, foi possível que comunidades pastoris próximas do Deserto do Saara começassem a empreender novas atividades econômicas. 

4- Qual a origem reino de Gana? Quem é soninquê?

Costuma-se dizer que a origem do Reino de Gana remonta aos soninquês. O soninquê é um povo que habitou o Saara Ocidental antes dessas áreas se desertificarem - antes de Cristo.


5- Quando e como o reino de Gana alcançou a altura de sua
grandeza?

O Reino de Gana alcançou a altura de sua grandeza durante o reinado de Tenkamenin (1037 – 1075). Através de sua administração cuidadosa do comércio de ouro pelo deserto do Saara na África Ocidental, o império de Tenkamenin floresceu economicamente.


6- Como acontecia a sucessão do trono? Explique.

À sucessão ao trono, ela era matrilinear: era o filho da irmã do rei que lhe sucedia. Segundo Ki-Zerbo, o escritor árabe Al Bakri diz que era para assegurar que o sucessor fosse sempre de sangue real, já que seu filho poderia não ser realmente seu filho.


7- O que faziam quando morria o gana? Explique.

Quando morria o gana, erguia-se uma grande cabana de madeira para acolher seu corpo. Ali se colocavam suas vestes, suas armas, os objetos que usara para comer e beber, e comida e bebidas. Conduziam-se para dentro do que seria o túmulo os criados que tinham servido ao rei. Ki-Zerbo diz que isso era para prevenir que não ocorreriam envenenamentos. Vedava-se a porta. O povo jogava terra sobre a cabana, até que houvesse uma espécie de colina. Ao redor, cavava-se um fosso. Ao morto, eram oferecidos sacrifícios humanos e bebidas fermentadas.



8- Quando o reino de Gana começou a sentir os primeiros sinais
de crise?

O reino de Gana começou a sentir os primeiros sinais de sua crise com o esgotamento das minas de ouro que sustentavam a sua economia. Além disso, após o século VIII, a expansão islâmica ameaçou a estrutura centralizada do governo.
9- Como o reino de Gana foi dividido? Explique.

Ficou dividido numa parte Norte muçulmana, comandada pelos almorávidas, e uma parte Sul, comandada pelos soninquês, onde se refugiaram os não muçulmanos.


10- Pesquise sobre as religiões de Gana e escreva

explicando.

Cristianismo

O cristianismo começou no século I como uma seita do judaísmo, partilhando por isso textos sagrados com esta religião, em concreto o Tanakh, que os cristãos denominam de Antigo Testamento. À semelhança do judaísmo e do islão, o cristianismo é considerado como uma religião abraâmica.

Hinduísmo

A história do hinduísmo na África é relativamente recente, em comparação com a história do Islão, o Cristianismo ou Judaísmo. No entanto, a presença de seus praticantes na África remonta aos tempos pré-coloniais, até a época medieval.

Islamismo

Islã tem adeptos em toda a África. É a religião dominante na África do Norte, e também proeminente na África Ocidental (sobretudo na Costa do Marfim, Gana norte, sudoeste e norte da Nigéria), no Nordeste de África e ao longo da costa da África Oriental.

Judaísmo 

Existem várias comunidades Africanas adeptas do judaísmo dispersos por todo o continente Africano, incluindo o Beta Israel da Etiópia, o Abayudaya de Uganda, a Casa de Israel no Gana e os Lemba da África Austral.






sábado, 15 de setembro de 2018

A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS Gabrieli e Rebeca

A doação de órgãos

Escritoras com autonomia
Gabrieli Cunha da Silva e Rebeca Moraes Moraes


A doação de órgãos ou tecidos,é um ato pelo qual manifestamos a vontade de doar partes do nosso corpo para auxiliar no tratamento e na doença de pessoas.Pode ser feita,doações de rim,figado,coração,pâncreas,córneas,pele,ossos,válvulas cardíacas,cartilagem,medula óssea e sangue do cordão umbilical.
  Não existe idade,para poder doar um órgão, o que determina é o estado de saúde com avaliação medica do doador.Hoje com os avanços tecnológicos e a capacitação de profissionais da área de saúde,os riscos estão cada vez menores.Atualmente mais de 60.000 mil pessoas estão em lista de espera aguardando por um transplante compatível.
  Quando você quer ser o doador é muito importante informar esse desejo a seus familiares uma vez, que após a sua morte eles decidirão sobre a doação.Uma pessoa não se torna um potencial doador quando entra em coma,isso porque o coma é um processo reversível,a pessoa torna-se potencial doador após o diagnostico da morte encefálica e com autorização de familiares.
    Não é possível seus órgãos serem comercializados após sua morte.O SUS(Sistema Único de Saúde) é quem paga pelos procedimentos de doação,o " doador vivo" é considerado uma pessoa em boas condições de saude, de acordo com avaliação medica,capaz juridicamente e que concorde com a doação.


As etapas da doação são:

1 – Hospital notifica a Central de Transplantes sobre um paciente com morte encefálica (doador);

2 – Central de Transplantes repassa a notificação para a OPO (Organização de Procura de Órgão);3 – OPO contacta o Hospital e viabiliza o doador;4 – OPO informa a Central de Transplantes se o doador é viável;5 – Central de Transplantes emite a lista de receptores e encaminha para o Laboratório de Imunogenética (apenas para o Rim);6 – Laboratório de Imunogenética realiza “crossmatch” e informa para a Central de Transplantes;7 – Central de Transplantes com a lista definitiva dos receptores para cada órgão, informa as Equipes de Transplante;8 – Equipes de Transplante realizam os transplantes.


É muito importante a doação de órgãos,salva vidas,muitos dizem que renascem depois da doação de órgãos que é uma grande verdade,ganham uma nova chance para viver e muitos começam da dar realmente valor a vida depois dessa nova chance que ganha.

Não pense na doação de órgãos como oferecer uma parte de você pare que um desconhecido possa viver.

Na realidade é um desconhecido que oferece seu corpo para que parte de você continue vivendo.

Doe órgão deixe de ser egoísta

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

OS AFRICANOS ESCRAVIZAVAM AFRICANOS? -Gabrieli e Rebeca

Os Africanos escravizavam Africanos?


       Eles escolheram o tema "os Africanos escravizavam africanos?", muitas pessoas acreditam que os africanos vendiam seus próprios familiares a brancos mas tudo isso não passa de boatos,na internet e nos livros ha vários textos explicando sobre isso para quem se interessar.
       Acharam um texto na internet onde uma pessoa negra fala sobre isso com as seguintes palavras:"Nós fomos estúpidos em permitir que nós mesmos fôssemos manipulados pelos estrangeiros (meu povo costuma se referir ao homem branco como estranhos brancos, então me desculpe se você ler esse termo ao longo do artigo). Nós fomos estúpidos em confiar no homem branco em primeiro lugar e depois deixar o homem branco pisar em nossas terras. Meu povo deixou o homem branco entrar em nossas terras porque disseram que estavam vindo em paz."
       Você acredita que africanos vendiam seu próprio povo?Isso não passa de boatos,os africanos nem se reconheciam então como africanos,eles se viam como membros de uma aldeia,de um conjunto de aldeias,de um reino e de um grupo que falava a mesma língua,tinha os mesmos costumes e adorava os mesmos deuses.muitas vezes era lhe dados nomes por vizinhos ou adversários como mandingas,fulas,bijagós,axantes,daomeanos,vilis,iacas,caçanjes,lundas,niamuezis,macuas,xonas,que escravizavam inimigos e os estranhos quando um chefe efique de Velho Calabar vendia a um navio europeu não estavam vendendo africanos  nem negros,mas ibos, uma gente que,por ser considerada por ele inimiga e barbara,podia ser escravizada. E quando negociava um efique condenado por crime, vendia quem,por força da sentença,deixaria de pertencer ao grupo.


Africanos:Natural ou habitante de Africa

Escravidão:Estado ou condição de escravo; escravatura, escravaria, cativeiro, servidão. 2.Falta de liberdade; sujeição, dependência, submissão, servidão, escravatura: 3.Regime social de sujeição do homem e utilização de sua força, explorada para fins econômicos, como propriedade privada; escravatura.

Manipular:Dominar, controlar.

O comercio de escravos era controlado pelos grandes da terra e pelos poderosos(Europa,Africa e Américas),fazia parte de um processo que envolvia a integração econômica do atlântico que envolvia a produção e comercialização,em grande escala de açúcar,algodão,tabaco cafe e etc.No processo a Europa ficava com o capital,as Américas com a terra e a Africa com o trabalho.


Referencias:
https://www.revistaforum.com.br/osentendidos/2016/06/09/africanos-nao-venderam-seu-proprio-povo-para-escravidao/


A TRAVESSIA E OS NAVIOS NEGREIROS- Cássia e Larissa

A TRAVESSIA E OS NAVIOS NEGREIROS

Cássia e Larissa




O Brasil formou-se na escravidão o processo mais longo de sua história. Não se pode compreender o Brasil sem se voltar ao continente africano. O tráfico de escravos conduziu sua economia e sua formação ao longo de mais de 300 anos. Com base em recentes estudos históricos analisar-se as tipologias das embarcações utilizadas para o tráfico de africanos para o Brasil entre fins do século XVIII e meados do XIX, seus tamanho, a qualidade dos materiais empregados, os locais onde eram construídos, suas tripulações, a mão de obra empregada nesse processo e o manejo de sua carga no curso das viagens que partiam de Angola e abasteciam de escravos o Rio de Janeiro e outras áreas do centro-sul brasileiro.

A vinda de milhares de africanos para o Brasil, que faziam a travessia num canto de um navio regido pela violência e de gente cheia de medo, cansaço, sede e fome transformou-se no objeto de estudo sobre o tráfico, conhecendo os modos por meio dos quais se dava a captura dos escravos na África e a variedade de gentes envolvidas nesse processo. 

Como acontecia a travessia e como era os navios negreiros? 


Aglomerados nas feitorias em barracões de madeira ou pedra, os escravizados aguardavam a chegada dos navios negreiros, que só partiam depois de completada a carga, para garantir a lucratividade da viagem. Amontoados em seus porões, eram mal alimentados e tinham de respirar um ar viciado que favorecia a ocorrência de doenças e contágio. A sede também era comum nesses navios, que carregavam poucas pipas de água para não ocupar espaço e evitar excesso de peso. Essas péssimas condições de viagem ocasionavam mortes por inanição e desidratação. Mesmo assim, os lucros dos traficantes eram altos. Chegando ás costas brasileiras, os escravos eram examinados, avaliados e negociados. Um adulto do sexo masculino valia o dobro de um do sexo feminino e três vezes mais que uma criança ou um idoso.

Palavras-chaves: navios negreiros, tipologias, escravidão

Significado de Navio negreiro

[História] Diz-se do navio cargueiro que transportava africanos para a América, entre os séculos XVI e XIX, com o objetivo de escravizá-los.Significado de TipologiasEstudo dos caracteres morfológicos do homem, presentes em diferentes raças; biotipologia.

Significado de Escravidão


Circunstância em que se encontra o escravo; condição da pessoa que serve; servidão: a escravidão é inconstitucional.

Governo ou sistema que se baseia na escravização de indivíduos; escravismo.




Referência:


RODRIGUES, Jaime. História Viva. Dossiê Tráfico Negreiro: nos porões da história moderna. n° 66, abr. 2009. p. 40-46.



http://www.cchla.ufrn.br/humanidades2009/Anais/GT23/23.2.pdf

Violência e Resistência ( Bruna e Indiara)

                                   Violência e resistência dos escravos 


       A violência e a resistência durou até dia 13 de maio de 1888 quando a princesa Isabel assinou a lei Áurea.  Alguns escravos resistiam  a escravidão agredindo os senhores, as fugas também  representaram um estilo mais constante de rebeldia. 
    Como os escravizados reagiam? Reagiam fisicamente fazendo ''corpo mole'' no trabalho, estragando ferramentas, colocando fogos nas plantações muitas vezes agrediam feitores e senhores, e as vezes alguns escravos também se suicidavam.
  Os escravizados também resistiam, culturalmente praticando religiões de matriz afro e a capoeira ou realizando festejos. 
  Onde houve escravidão, houve violência. Os castigos aplicados eram muitos, como palmatória, como as máscaras de flandres, xingamentos entre outros.
No ano de 1888 a 
escravidão  foi abolida  por uma lei que foi assinada pela princesa Isabel no dia 13 de maio daquele ano. 

Palavras chaves

Escravidão: 

condição de escravo; servidão, cativeiro, escravaria, escravatura. sistema socioeconômico baseado na escravização de pessoas; escravismo, escravagismo, 
escravatura. 

Violência:  

Ação ou efeito de empregar força física ou intimidação moral contra; ato violento.


Resistência:  
ato ou efeito de resistir. propriedade de um corpo que reage contra a ação de outro corpo. 

Referências: 
 https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-resistencia-dos-escravos.htm 

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/escravismo-no-brasil-a-resistencia-de-africanos-e-descendentes.htm

EDUCAÇÃO ROMANA ANTIGA- Marina Soares e Victória Mattos

EDUCAÇÃO ROMANA ANTIGA

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1- A vida na escola. No que era baseado o método? Como a criança era tratada? Pág.23
R: Tratemos agora do método que era baseado na memorização
e na repetição (método mnemônico). A criança era tratada como um adulto, não
existindo um método específico para a sua aprendizagem e, quando ela não cor-
respondia às expectativas do mestre, era comum o castigo físico, denominado por
Manacorda de “sadismo pedagógico”.

2-      Ocorriam agressões de alunos contra mestres? Explique. Pág. Explique. Pág. 23 
R: Sim, as agressões ocorriam também de alunos contra mestres, especialmente se considerarmos que a maioria dos mestres bê-á-bá era de origem popular, escravos ou ex-escravos. 

3-      Roma 169 a.C. Explique sobre a introdução de uma escola de nível mais elevado. Pág. 24
R: No final do século IV a.C. e início do III a.C., a escola em Roma era uma instituição   normalmente difundida, embora uma verdadeira escola de nível mais elevado (gramática   e  retórica) surgisse somente em 169 a.C. De acordo com o autor, a introdução desse   novo  nível de instrução encontrou obstáculos, pois não se tratava mais só de aprender as   letras do alfabeto para fins práticos de um povo de cidadãos-soldados. A gramática, que   inicialmente era apenas a arte de ler e escrever, evoluiu para um aprendizado de cultura   geral (crítica aos textos, literatura). Ela não era utilizada em Roma e muito menos ainda   honrada, porque o seu povo era rude e belicoso e pouco se dedicava às disciplinas   liberais, segundo registrou o escritor Suetônio, e também a retórica, exatamente como a   gramática, foi aceita tardiamente e com dificuldade ainda maior. 

4-      Em Roma aconteceu o preconceito contra uma educação com finalidade prática? Explique. Pág.24
R: Quanto ao preconceito contra a educação com finalidade prática, a mesma teorização    de Platão e Aristóteles aconteceu em Roma: um cidadão livre poderia dedicar-se a     atividades artísticas e literárias não como exercício de uma profissão, mas somente como   uma atividade cultural desinteressada. Cícero (106-43 a.C.), por exemplo, distinguiu as   profissões liberais das indignas, não reconhecendo, porém, nem nas primeiras, alguma   dignidade civil. 

5-      O que era mais importante para Quintiliano?
 Na concepção de Quintiliano quais seriam as disciplinas fundamentais? Pág. 25
R: Mas depois, Quintiliano (aproximadamente 35-95 d.C.) fará a sistematização das     disciplinas, propondo um programa ideal de estudos que, após a aprendizagem inicial do   alfabeto, tinha na escola de gramática, uma escola de cultura geral, condição para   prosseguir com o ensino da retórica, para ele o mais importante. Sendo a escola de   retórica uma criação dos gregos, é possível avaliarmos o quanto a escola romana tinha de   próprio. Na concepção de Quintiliano, a escola de gramática formaria o homem culto,   capaz de falar bem e entender os autores. Para isso, seriam necessárias outras   disciplinas  fundamentais, como a música, a astronomia, a filosofia natural (ciências) e a     eloquência, cujo estudo se completaria com um nível mais elevado, a escola de retórica.